trabalhar com design é também sobre precisar lidar com realidades totalmente diferentes, cada uma complexa à sua maneira. precisamos compreendê-las de forma profunda a fim de localizar desafios e propor melhorias nas experiências das pessoas envolvidas nesse contexto.
muitas vezes, os cenários são complexos: cheios de pessoas diferentes envolvidas, cada qual com seus desejos e necessidades. mais que isso, é comum precisar lidar com processos já estruturados e em andamento. o famoso e desafiador ato de pegar o bonde andando.
ao mergulhar em novos contextos, é importante estruturar uma estratégia de organização das informações que possam fundamentar de forma mais assertiva os caminhos para a construção de conhecimentos e oportunidades de mudança da realidade em estudo.
partindo desse contexto, uma ferramenta bastante simples mas que nos ajuda centralizar conhecimentos é a matriz de certezas, suposições e dúvidas.
isso porque, além da matriz CSD consolidar nossas certezas sobre um cenário, ela também dá às equipes o poder de extrapolar o colocado no agora, bem como decidir quais são realmente as certezas e quais suposições e dúvidas devem ser mais exploradas.
muitas vezes, a matriz retroalimenta o processo de descobertas em um projeto. uma prática também bastante importante é lembrar de voltar a ela de tempos em tempos, tanto para atualizá-la quanto para ver se nela há mais alguma oportunidade a ser vislumbrada.
curtiu o texto e ficou com vontade de saber mais sobre a carreira de designer? te convido a escutar o episódio do Designer Diaspóricas no qual conversamos com Taís Nascimento sobre sua trajetória na área. Você pode escutar clicando abaixo: